CANAIS DE MARKETING DIGITAL
ALCANÇAR, SE RELACIONAR E OBTER CLIENTES
E, diferentemente do que muitos imaginam, esses meios requerem linguagens distintas e cuidados para não ser invasivo
O empresário da reparação pode e deve utilizar os canais digitais, como o Facebook, WhatsApp e E-mail para atrair clientes para a oficina. “Inclusive o Instagram e o Linkedin (no caso de atendimento a frotas e empresas)”, orienta Haroldo Eiji Matsumoto, sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa.
Segundo ele, “os negócios são tratados entre as pessoas e hoje temos certeza que elas permanecem conectadas na internet várias vezes ao dia nas redes sociais”. E ele dá dicas de qual deve ser a linguagem.
- Site – Neste canal vale explorar dados da empresa, catálogo técnico de produtos, vídeos com orientação e utilização de autopeças e serviços de reparação, blog com artigos e matérias que ajudarão nas busca do Google e formulários de contato e orçamento.
- WhatsApp – Pode atuar como um canal de comunicação rápida para dúvidas e envio de promoções aos clientes, informação do status do serviço, envio de fotos e áudio explicativo, autorização para execução de serviços.
- Facebook – Interação e relacionamento com a comunidade de clientes e potenciais clientes com dados sobre a empresa e o segmento. Assim, a comunicação deve seguir a estratégia de posicionamento de mercado.
- Instagram – Neste canal vale expor fotos como resultados, carros reparados, curiosidades e posts com dicas do setor automotivo e, ainda, buscar se destacar entre os fãs de automóveis, quanto mais segmentado (nicho de mercado) melhor.
- Linkedin – Proposta de artigos / matérias sobre o setor e serviços direcionados para empresas, otimização de recursos e custos de manutenção de frotas, aumentar a rede de contatos de quem possa decidir ou influenciar a compra destes serviços.
- E-mail – Hoje temos pouca utilização por ações via e-mail, porém, muitos clientes pedem como formalização de contratos, orçamentos e pedidos. Excelente ferramenta utilizada para relacionar juntamente com os outros canais de comunicação para engajamento e prospecção.
E seja qual for o canal escolhido, é preciso certos cuidados para não ser invasivo. “Nós recomendamos a estratégia de marketing de conteúdo, onde as postagens na mídia digital sejam de interesse do público-alvo e é ele quem solicita participar e receber mais posts e informações da empresa”.
Desta forma, explica Haroldo Eiji Matsumoto, você é aceito pelo cliente a interagir e não invadir o espaço dele. “Entretanto, depois que há o amadurecimento do processo de compra, muitas empresas ficam esperando o cliente tomar a decisão sozinho da compra e isso não vai acontecer de forma espontânea”.
Neste caso, “depois de supridas as informações e orientações, o empresário tem que ser assertivo e buscar o fechamento do negócio através das ferramentas tradicionais como contato telefônico, visita pessoal ou comunicação direta para gerar o resultado esperado”.
- PERIODICIDADE – Haroldo Eiji Matsumoto informa que cada empresa deve traçar sua estratégia digital de acordo com os resultados esperados e a verba disponível para investir. “Reforço que cada mercado e cada firma têm realidade e estratégias digitais diferentes”. Para que o empresário possa ter um parâmetro, cita ele: “Podemos exemplificar 3 posts semanais, 3 artigos mensais de 2 laudas e 2 vídeos e impulsionamento de no mínimo R$ 300,00 por mês para começar a medir a efetividade e aumentar gradativamente”.
- MENSURAÇÃO – Existem diversas plataformas e aplicativos que mensuram os resultados. “A começar pelo próprio sistema de gestão empresarial com as vendas diárias e por quais canais. E há plataformas de mídias digitais como RD Station e Lead Lovers, de tráfego como Google Analytics e SemRush. Para os e-mails e contatos com potenciais clientes, utilizar plataformas CRM como Agendor, PipeDrive, Suggar CRM, entre outros”.
Porém, mensurar o esforço e resultado é parte do processo. “O empresário deve pensar como objetivo estratégico, plano de ação e treinamento da equipe para que esses recursos sejam aproveitados e que tragam retorno sobre o investimento efetuado”.
Link da matéria original da revista Reparação Automotiva: https://bit.ly/2vVFA11
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