Qualquer tipo de negócio pode estabelecer regras para o uso de redes sociais. Segundo especialistas, elas devem ser claras e diretas e ser apresentadas no momento da contratação.
As fronteiras entre trabalho e vida pessoal nunca foram tão tênues.
Produtividade
Ao mesmo tempo que a Internet oferece soluções e idéias, pode fazer com que o colaborador se distraia com atividades que podem prejudicar a empresa, além de não contribuir para o seu crescimento profissional.
O ponto chave é saber usar a Internet, de forma benéfica, para que contribua no seu conhecimento e produtividade.
Redes Sociais
“A combinação entre mobilidade extrema e constante atividade nas redes sociais confundiu o senso comum do que é público e privado”, diz Maíra Habimorad, CEO da Cia de Talentos.
A permeabilidade, inclusive, se estende para as relações com o espaço. “À medida que o colaborador volta para casa com o celular e é acessado pelo chefe a qualquer hora, o lar deixa de ser particular. Se o funcionário se identifica com a cultura da empresa e faz amizades por lá, a vida privada também invade o trabalho”, diz.
Nesse contexto é que se dão as transgressões: posts pessoais que não condizem com a política da empresa, selfies indesejadas e dados sigilosos que caem na rede são alguns exemplos. “Sem regras, coloca-se em risco a segurança da empresa, dos demais funcionários e dos clientes”, afirma Laura Kroeff, da Box 1824.
Como lidar?
Como do que é pessoal ou estritamente profissional. Para isso, é preciso contar com a colaboração da equipe. “As normas devem representar os valores da empresa, o perfil (mais ou menos formal) do negócio e o posicionamento que se deseja transmitir, que pode ser mais flexível ou conservador”, afirma Claudia Santos, da consultoria Emovere You.
- Ao criar as novas regras, leve em consideração a natureza do negócio: empresas de bens de consumo, por exemplo, se beneficiam de uma maior exposição, desde que positiva. Já negócios que lidam com segurança da informação, como consultorias e empresas de tecnologia, devem adotar uma linha mais low profile, para preservar o know how e os clientes.
- Avalie o perfil da força de trabalho: quanto mais jovem a equipe, mais diretas devem ser as regras. “Jovens de até 30 anos nasceram em uma era em que tudo é compartilhado. Por isso, precisam de limitações mais claras sobre o que é confidencial e privado”, diz Maíra, da Cia de Talentos.
- No caso de fotos ou selfies, o funcionário deve ser orientado a deixar fora da imagem o nome e o logo da empresa (e dos clientes), bem como relatórios e documentos confidenciais. Fotos de funcionários (da sua empresa ou de outras) só podem ser feitas e veiculadas nas redes sociais com autorização prévia deles. Nas festas da empresa, a recomendação é não registrar momentos que discriminem ou ridicularizem alguém.
- O WhatsApp corporativo deve ser usado apenas para assuntos relativos ao negócio. Como se trata de uma ferramenta usada para tomadas de decisão, é preciso atentar para a confidencialidade das informações. A plataforma não deve ser usada para correntes, vídeos ou qualquer outro conteúdo inapropriado.
Fonte: https://glo.bo/2MNjtoQ
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