O surgimento de conflitos no interior da empresa é algo natural, afinal, seus profissionais possuem sonhos, desejos e expectativas diferentes. No entanto, é necessária uma adequada gestão de conflitos, evitando que o problema cresça e afete os resultados.
A verdade é que, até certo ponto, o conflito pode ser útil: ele contribui para que tabus sejam quebrados, novas ideias surjam e para a mudança do status quo. Mesmo assim, é preciso conhecer algumas dicas para solucionar o problema da melhor maneira possível.
Pensando nisso, elaboramos este guia. Hoje, você vai descobrir como praticar uma boa gestão de conflitos, solucionando-os e convertendo-os em aprendizagem. Confira!
1. Entenda a causa do problema
Gerenciar de forma eficaz um conflito depende de entendê-lo corretamente. Nesse caso, na maioria das vezes, os gestores possuem apenas uma visão superficial do problema.
Imagine dois vendedores discutindo por conta de uma comissão. À primeira vista, o problema parece ser o dinheiro. Ao olhar de forma mais macro, no entanto, a raiz pode estar na falta de empatia, em conflitos anteriores ou no excesso de competitividade.
O gestor precisa desenvolver essa sensibilidade, reconhecendo o que realmente está acontecendo. Logo, será possível agir com maior diligência.
2. Chame as partes envolvidas para conversar
A saída para qualquer problema é o diálogo. Não acredite na ideia de que o tempo cura mágoas ou coisas parecidas porque, assim, só conseguirá arquitetar uma equipe deficiente.
Convide os envolvidos para um diálogo claro e objetivo, lembrando-os que o propósito não é discutir, mas chegar a uma resolução proveitosa para a empresa e para eles mesmos. Sem interrupções, deixe que as partes falem, agindo apenas como um facilitador.
3. Estabeleça um prazo para a resolução
As coisas mais importantes da empresa possuem prazos bem definidos, como a entrega de projetos ou o alcance das metas desejadas. Com o conflito não é diferente: estabeleça um prazo apertado para a resolução e pressione as partes envolvidas no cumprimento.
O prazo disponível vai depender da abrangência e gravidade do conflito instaurado. Entretanto, um ou dois dias são suficientes para chegar a qualquer consenso. Desse modo, uma cultura de “tolerância zero” ao ocorrido será construída, evitando-o no futuro.
4. Assuma uma postura neutra
O responsável por facilitar a resolução de um problema e fazer a gestão de conflitos não deve tomar uma parte, exceto em casos extremos. O objetivo é se manter imparcial, gerar diálogo entre os envolvidos e propor caminhos diligentes para a resolução do problema.
Se comprometer com um lado pode trazer problemas ainda maiores, resultado na perda de talentos e na piora do clima organizacional. Por essa razão, mantenha-se neutro!
5. Extraia lições pertinentes para o futuro
Como dito no início do artigo, o conflito também é uma fonte de aprendizagem e mudança organizacional. Nesse momento, temas antes intocados passam a fazer parte do expediente, o que pode ser útil para o crescimento na empresa.
Utilize os conflitos como base sistêmica para a formulação de novas políticas de RH, para a disseminação de novas ideias na empresa e até mudança da própria cultura organizacional. Assim, poderá evoluir e otimizar a competitividade da firma.
Como pode observar, há uma série de práticas eficazes à gestão de conflitos. É muito importante que o próprio gestor busque se capacitar para esse momento, realizando cursos de negociação, liderança situacional e formação de equipes.
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