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É assim que as empresas devem agir nos dias de jogo do Brasil

É assim que as empresas devem agir nos dias de jogo do Brasil

By prosphera 21 de junho de 2018 Gestão,Gestão de pessoas

Pesquisa mostra que rendimento nos dias de jogo do Brasil deve cair para 46% dos entrevistados. Entenda a melhor estratégia para as empresas.

São Paulo – Está difícil trabalhar na Copa do Mundo 2018? Você não é o único. Com cerca de três jogos por dia, bolões e festas, o rendimento dos funcionários brasileiros tende a cair durante o campeonato esportivo, principalmente nos dias de jogo do Brasil, que joga contra a Costa Rica, amanhã às 9h.

De acordo com uma pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, o rendimento irá cair para 46% dos entrevistados nos dias de jogo do Brasil. Para 51%, o rendimento irá se manter e, para 3%, irá melhor.

A pesquisa entrevistou 387 profissionais responsáveis pelo recrutamento dentro das empresas e 387 profissionais qualificados.

Nos dias de jogo do Brasil, o número de faltas também deve aumentar para 19% dos entrevistados. Para 77% irá se manter e, para 5%, irá diminuir.

A torcida pela Copa é nacional. Não há diferença em relação à queda de desempenho entre as regiões brasileiras, afirma Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half.

O impacto é ainda maior por conta do horário dos jogos da Seleção Brasileira, que coincidem com os turnos de trabalho da maior parte dos funcionários. A próxima partida, contra a Costa Rica, está marcada para amanhã, às 9h. Já a disputa com a Sérvia ocorrerá no dia 27, às 15h.

“O funcionário já vai trabalhar sabendo que irá parar no meio do dia por conta do jogo e perde o foco no restante do dia”, diz Sartori.

Essa pausa impacta muito mais que o tradicional café da tarde ou mesmo um intervalo para descontração, jogos e videogame, promovido por algumas empresas mais descoladas. Isso porque a cabeça dos funcionários já estará focada no jogo durante todo o dia, de acordo com a gerente.

A atuação da empresa

Diante da queda de foco e desempenho nos dias de jogo, qual é a melhor saída para a companhia? Sartori afirma que proibir que os colaboradores de acompanhem as partidas não é a melhor saída.

“Depende muito da necessidade de cada empresa, mas o ideal é que os líderes montem estruturas para que todos assistam aos jogos juntos”, aconselha.

Para ela, quando todos torcem juntos, melhora o senso de trabalho em equipe. Além disso, a pessoa não perde tempo com o deslocamento, como ocorre quando a empresa decide liberar o trabalho no horário da partida.

A maioria, 41% dos entrevistados, irá liberar os funcionários no horário do jogo, para que eles assistam à partida fora da empresa, mas o expediente acontece normalmente nos outros períodos.

Cerca de 30% das empresas terá uma televisão para que todos assistam aos jogos e 6% dispensaram os colaboradores totalmente nos dias de jogo. Os 23% restantes não irão parar a operação.

Nas regiões mais industrializadas, como Campinas ou o ABC paulista, a programação é diferente, afirma. Mais empresas irão instalar televisões ou programar uma festa coletiva no horário do jogo em vez de liberar os funcionários, pois a presença deles no local é imprescindível para o trabalho.

Fonte: https://abr.ai/2K8DVyq

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